Era como se eu estivesse em uma batalha
de mim contra eu mesma,
e por incrível que pareça,
eu jamais pensaria que um dos lados sairia vitorioso!
Ambos dos lados tão competitivos e se mantendo firmes
na espera do triste fim que bateria a porta e se assentaria entre eles.
O que mais me angustiava era saber que
quando este tal resolvesse dar o ar da graça,
uma parte de mim sairia completamente ilesa,
enquanto a outra completamente dilacerada...
O mal não era qual das partes seria, mais sim,
de qualquer uma que fosse a atingida seria eu!
Pudera eu fazer algo que convencesse
ou ate mesmo obrigasse uma das partes ceder
e eu assistir com um sorriso estampado no rosto
o triste fim, com um olhar de desanimo e fracasso,
voltar ao lugar de onde nunca devera ter saído.
O Maximo que eu podia fazer era acalma uma parte
enquanto a outra gritava descontroladamente!
Nada era pior que isto, ouvir gritos de dentro de si próprio
e se ver incapaz de mandá-lo calar-se!
Nem mesmo o ranger de dentes que me atormentavam as idéias
nos tempos de criança era pior
do que se sentir descontrolada, ou pelo menus uma parte de si.
Porem tudo se finalizou em um passe de mágica,
mal se ouviu o “toc-toc” do triste fim e ele já estava ali.
Só notei que tudo se acabou quando os gritos se cessaram e vi em seu rosto um sorriso.
Toquei-me para ver que parte havia vencido,
foi quando os meus dedos se paralisaram com uma estaca enfiada em meu peito.
Meu ultimo suspiro?
Foi de insatisfação por algo que não consegui impedir.
(DMA)