A moça sabia que haveria ouvidos para escutar, sabia também que os olhos não iriam acusar. Mas ela criava, inventava, recriava, milhares de motivos para não falar.
Ela acreditava nos problemas dos outros, mas qualquer que fosse o seu, era fútil demais para incomodar, por isso ela se calava, deixava tudo passar. Vivia assim, mesmo nunca estando livre.